Participação esportiva como ferramenta educacional e meio de promover o bem-estar físico, mental e social
DOI:
https://doi.org/10.7346/-feis-XXII-01-24_01Palavras-chave:
Educação esportiva, Educação física inclusiva, Bem-estar psicofísico, Letramento físico, Abandono precoce do esporteResumo
Sidentop (1998) defendia que um percurso adequado e eficaz de Sport Education (isto é, educação esportiva) deveria levar à formação de estudantes-atletas competentes, conscientes e entusiasmados. Em síntese, isso significa que meninos e meninas deveriam aprender a competir com lealdade e respeito às regras, honrando seus adversários e tornando-se embaixadores entusiásticos da prática esportiva. Contudo, nas últimas duas décadas, há inúmeras evidências de um impacto educativo e formativo limitado da educação esportiva entre jovens adolescentes. Diversos fatores contribuíram para esse status quo. Por exemplo, o acesso a uma educação esportiva de qualidade nem sempre é equitativo, pois fatores socioeconômicos e geográficos frequentemente determinam que apenas uma minoria de jovens tenha a oportunidade de praticar esportes em um contexto formativo adequado. Uma das principais críticas aos contextos esportivos inadequados é a ênfase excessiva na competição já nas fases iniciais de introdução ao esporte, típicas da pré-adolescência. Isso cria uma cultura onde o resultado é priorizado acima de tudo, impondo aos estudantes-atletas uma pressão de desempenho muitas vezes difícil de gerir. Infelizmente, esse modelo de educação esportiva tende a ofuscar quase totalmente os benefícios físicos, psicomotores e sociais associados a uma prática esportiva de qualidade. Além disso, várias evidências científicas associam essa abordagem também ao ensino da educação esportiva nas escolas (Kirk, 2009; Quennerstedt, 2019; Cereda, 2023). A consequência natural desse cenário é o desenvolvimento de um interesse limitado pela prática esportiva entre aqueles que não possuem ou ainda não consolidaram uma predisposição para a competição. Como resultado, os níveis de abandono precoce da prática esportiva têm aumentado significativamente, tornando-se um fenômeno amplamente disseminado entre meninos e meninas (Back et al., 2022). O abandono da prática esportiva na juventude tem efeitos negativos sobre o desenvolvimento de habilidades e competências básicas (Kolunsarka et al., 2025), além de gerar dificuldades objetivas na adoção de um estilo de vida ativo ao longo da vida. Infelizmente, assim como ocorre em muitos outros aspectos da prática esportiva (por exemplo, acesso às modalidades esportivas ou vestuário esportivo), as diferenças de gênero também são evidentes nesse contexto, sendo as meninas as mais afetadas. Por fim, mas não menos importante, os efeitos negativos desse fenômeno sobre a saúde física e mental de jovens em idade escolar são amplamente reconhecidos. Por exemplo, os níveis de atividade física praticada pelos adolescentes estão cada vez mais baixos, com frequências e tipos de atividade que, como apontado por sistemas de monitoramento nacionais e internacionais, estão muito aquém dos padrões recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Também no plano social, a ausência de uma educação esportiva de qualidade contribui para a adoção de comportamentos inadequados (por exemplo, bullying) e para a exaltação de dimensões correlacionadas ao esporte, como violência nos estádios e match-fixing (isto é, manipulação de resultados esportivos), que de forma alguma fazem parte do percurso virtuoso imaginado por Sidentop para um processo educativo e formativo adequado. É evidente, portanto, que é necessário repensar o modelo educativo relacionado à prática esportiva para promover um desenvolvimento harmonioso e saudável dos jovens, que seja inclusivo e capaz de permitir que todos desfrutem plenamente dos benefícios da prática esportiva.
Em 20 de setembro de 2023, o parlamento italiano aprovou a modificação do artigo 33 da Constituição Italiana, introduzindo a seguinte referência à prática das modalidades esportivas: A República reconhece o valor educativo, social e de promoção do bem-estar psicofísico da atividade esportiva em todas as suas formas. A modificação do artigo 33 sancionou, assim, também na Itália, o direito ao esporte, reconhecendo à prática das modalidades esportivas um papel educativo e de welfare social que vai inequivocavelmente além de sua mais conhecida, consolidada e frequentemente negativa perspectiva performativa. O impacto potencial do que agora está presente na Constituição é imenso, desde que todas as instituições e comunidades de prática envolvidas saibam transformar esse evento normativo em ações eficazes subsequentes. Isso implica, por exemplo, promover uma educação esportiva que enfatize, no contexto da prática esportiva juvenil, a diversão e a inclusão como fatores positivos para o crescimento pessoal de cada um. Os contextos de aprendizagem e as propostas formativas devem ser desenvolvidos de forma a reconduzir as dinâmicas psicológicas e sociais dos adolescentes envolvidos em competições esportivas a trajetórias de crescimento e desenvolvimento. Para tanto, é fundamental, na opinião deste autor, que os professores de educação física e os treinadores dos setores juvenis sejam devidamente formados e/ou atualizados, tanto para desenvolver percursos formativos e/ou de treinamento adequados quanto para reconhecer sinais de estresse e burnout de forma preventiva, evitando assim o fenômeno do abandono. É igualmente importante promover a equidade de gênero, incentivando a participação feminina em todos os esportes e criando contextos de aprendizagem e competição equitativos, tanto em termos de gênero quanto de níveis de habilidade.
Interpretando o que foi sancionado pelo Parlamento como um ponto de partida, e não de chegada, considerou-se indispensável que também a comunidade acadêmica italiana mais próxima das temáticas da educação esportiva volte seu interesse científico, de forma específica, para a tríplice perspectiva atribuída às atividades esportivas: educativa, social e de promoção do bem-estar da pessoa. Pesquisadores e estudiosos dos processos de educação motora e esportiva podem apoiar essa nova perspectiva com suas experiências de pesquisa e com as cada vez mais relevantes atividades de terceira missão que são chamadas a desempenhar no âmbito de sua atividade acadêmica.
A partir dessas premissas, este número especial da seção dedicada à Educação Física e Esportiva da revista Formazione & insegnamento buscou representar um espaço de análise do atual contexto científico e institucional, de discussão de modelos de intervenção com caráter educativo-formativo, de compartilhamento de boas práticas e de apresentação de estudos empíricos focados, prioritariamente, nos três eixos principais introduzidos pela modificação do artigo 33: a dimensão educativa, social e de promoção do bem-estar psicofísico atribuídos à prática esportiva em todas as suas expressões.
A resposta da comunidade italiana, prioritariamente envolvida em physical education e sport pedagogy, foi notável no que diz respeito à contribuição dos autores, ampla em termos nacionais, qualitativamente elevada no conteúdo e numericamente expressiva, como demonstrado pelos 22 artigos que passaram pelo processo de avaliação e revisão por pares. Conforme esperado, as contribuições focaram fortemente na modificação do artigo 33 da Constituição e nos pilares para o desenvolvimento da prática esportiva na Itália.
Um primeiro núcleo abordado pelos autores trata das relações e das implicações normativas da modificação da Constituição. Em particular, dois estudos discutiram o impacto dessa medida sobre as comunidades de prática e as estratégias de intervenção que o Governo e todos os stakeholders envolvidos deverão implementar para sustentar o que agora está previsto na Constituição (Casolo & Coco, 2024; Lovecchio, 2024). Castaldo e Mango (2024), por sua vez, abordaram a questão da potencial dificuldade territorial na aplicação do artigo 33 da Constituição, com atenção especial à chamada “questão meridional”. Ainda no âmbito das implicações normativas, Di Domenico (2024) destacou a relação entre a modificação do artigo 33 e as competências associadas aos perfis profissionais do Cinesiologista.
Um segundo núcleo característico desta edição especial diz respeito ao valor educativo atribuído à prática esportiva pelo artigo 33 da Constituição. Maietta e Martiniello (2024) apresentaram uma reflexão sobre o valor educativo do esporte nos processos formativos, oferecendo aos leitores uma série de análises sobre a prática esportiva que podem sustentar o valor determinante do esporte no desenvolvimento de cada indivíduo e da coletividade. As mesmas autoras introduziram o tema do Dual-Career, ou seja, os percursos formativos voltados para estudantes-atletas. Monacis (2024) apresentou um modelo de dual-career baseado em evidências de um projeto de orientação e tutoria desenvolvido na região da Puglia, com uma amostra de mais de 100 estudantes da província de Lecce. Os estudos de Annoscia e colaboradores (2024), Di Palma e Tafuri (2024) e Quinto e colaboradores (2024) abordaram modelos didáticos para a educação esportiva em contextos escolares. O manuscrito de Annoscia e colaboradores (2024) concentrou-se na relação entre prática esportiva e physical literacy, introduzindo essa conexão como um dos fundamentos do desenvolvimento também no modelo Long Term Athlete Development. Di Palma e Tafuri (2024) apresentaram os resultados de um projeto de pesquisa-ação baseado no uso do modelo de Sport Education introduzido por Sidentop para promover a disciplina entre os estudantes. Quinto e colaboradores (2024), por sua vez, apresentaram os resultados de um percurso formativo desenvolvido com o Tactical Games Model, com o objetivo de desenvolver habilidades motoras e processos táticos relacionados a jogos de rede na escola primária. Valentini e Sbarbati (2024) propuseram uma análise sistemática da literatura sobre o uso da interdisciplinaridade (isto é, educação física e matemática) como estratégia de intervenção para promover a prática motor-esportiva e o desenvolvimento de processos de tomada de decisão em contextos formativos escolares. Pascali e Colella (2024), finalmente, introduziram o tema do esporte para estudantes com deficiência, destacando o valor estratégico da prática esportiva para promover contextos de inclusão autênticos e formativos.
O terceiro núcleo temático desta edição especial diz respeito ao valor social da prática esportiva.
Giuriato (2024) apresentou e comparou três diferentes modelos (por exemplo, Itália, Finlândia e Brasil) de desenvolvimento social por meio da prática esportiva, enfatizando como um percurso educacional de tipo holístico é essencial para promover o bem-estar social de uma nação por meio do esporte. Invernizzi e colaboradores (2024) abordaram o tema da formação de professores e treinadores, destacando que esse aspecto é um pressuposto indispensável para apoiar trajetórias formativas multiesportivas úteis para promover uma educação esportiva sustentável. Sangalli e Borgogni (2024) apresentaram os resultados preliminares de um estudo sobre o desconforto social em jovens adolescentes, destacando o impacto que a prática esportiva pode ter em meninos e meninas em risco de exclusão social. O manuscrito de Ceruso (2024), por outro lado, tratou do impacto dos e-Sports nas novas gerações de adolescentes, destacando a ampla difusão dessa modalidade “alternativa” de prática esportiva e a necessidade de intervenções por parte de instituições governamentais, instituições educacionais e indústrias para garantir que esses contextos sejam seguros e promovam valores fundamentais como integridade, equidade e privacidade.
O quarto e último núcleo temático desta edição especial centra-se na promoção do bem-estar psicofísico por meio da prática esportiva. Os manuscritos relacionados a essa temática abordam dois contextos distintos: o escolar e o esportivo extracurricular. Pignato (2024) destacou o valor estratégico da physical literacy como um componente-chave de um processo educacional que possa apoiar o bem-estar psicofísico ao longo de toda a vida. Greco e colaboradores (2024) apresentaram os resultados de um estudo empírico sobre os efeitos diferenciais de protocolos motor-esportivos aplicados em ambientes indoor e outdoor em alguns indicadores de desenvolvimento psicofísico de alunos do ensino fundamental, destacando o maior impacto positivo do ambiente outdoor em todos os indicadores avaliados. Feresin e colaboradores (2024) investigaram a relação entre bem-estar psicológico e prática esportiva em estudantes universitários, analisando as diferenças de gênero a partir de um questionário administrado à amostra. No contexto extracurricular, Sannicandro (2024) destacou como abordagens inovadoras para o treinamento juvenil, como a abordagem ecológico-dinâmica, podem ser consideradas ferramentas úteis para um percurso de iniciação ao futebol capaz de superar o excesso de tecnicismo que ainda persiste em muitos desses contextos. Mollame e colaboradores (2024) propuseram um estudo semelhante, no qual o protocolo de treinamento foi elaborado com base no Tactical Games Model, e os resultados obtidos parecem sustentar a aplicabilidade desse modelo para um desenvolvimento multidimensional (isto é, físico, cognitivo e socio-relacional) de jovens futebolistas. Altavilla (2024) apresentou uma análise da literatura científica destinada a delinear os determinantes físicos nos modelos de desempenho de atletas praticantes de basquete, futebol e vôlei. Por fim, Coppola e colaboradores (2024) realizaram uma análise da literatura científica sobre os métodos de treinamento utilizados no voleibol juvenil, identificando pontos fortes e fracos nos estudos analisados.
Referências
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