O Papel Efetivo da Educação Física no Combate à Indisciplina Escolar: O Modelo Didático-pedagógico "Sport Education"
Palavras-chave:
Modelo Sport Education, Conduta inadequada, Atividade física, Ensino médio, Abordagem didático-PedagógicaResumo
O artigo examina uma intervenção pedagógica que foi implementada com alunos que foram excluídos das aulas de Educação Física devido ao seu comportamento inadequado na escola. Realizamos um experimento utilizando o modelo Sport Education como meio de combater a indisciplina em uma instituição educacional pública. O objetivo principal da pesquisa foi identificar e compreender as possíveis mudanças nas atitudes dos alunos considerados indisciplinados. O estudo foi baseado nos princípios da pesquisa-ação e utilizou o grupo focal e questionário como instrumentos de coleta de dados. Sport Education possui o potencial de facilitar uma compreensão crítica e adoção da atividade física. O uso do trabalho coletivo como estratégia pedagógica pode servir como uma abordagem alternativa para melhorar o comportamento do aluno, desde que a mediação seja implementada junto com a restauração das conexões emocionais entre professores e alunos. O problema da indisciplina continua complexo e representa um desafio para os educadores. No entanto, é imperativo abordar o problema de excluir alunos das aulas de Educação Física por motivos disciplinares.
Referências
Aquino, J. G. (1998). A indisciplina e a escola atual. Revista Da Faculdade de Educação, 24(2), 181–204. https://doi.org/10.1590/S0102-25551998000200011
Betti, I. C. R. (1992). O prazer em aulas de educação fisica escolar: A perspectiva discente [Mestre em Educação Física, Universidade Estadual de Campinas]. https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.1992.61980
Betti, M. (2009). Educação física escolar: Ensino e pesquisa-ação. Unijuí.
Brown, G. I. (2023). Quality and Intentionality: Making After-School Programs More Effective. In G. I. Brown & C. A. Makridis (Eds.), The Economics of Equity in K-12 Education: Connecting Financial Investments with Effective Programming (pp. 55–67). Rowman & Littlefield.
Caparroz, F. E. (2005). Entre a educação física na escola e a educação física da escola: A educação física como componente curricular (2a ed). Autores Associados.
Cruz, E. O., & Fiamenghi Junior, G. A. (2010). O significado das aulas de Educação Física para adolescentes. Motriz. Revista de Educação Física. UNESP, 16(2), 425–431. https://doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n2p425
Daolio, J. (2000). Da cultura do corpo (5. ed). Papirus.
Darido, S. C. (2004). A educação física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 18(1), 61–80. https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16551
De Paula, E. D. J., Paixão, J. A., & Oliveira, E. C. (2015). Suspensão De Aulas De Educação Física Como Forma De Punição: A Percepção Discente. Pensar a Prática, 18(2), 461–471. https://doi.org/10.5216/rpp.v18i2.30926
Duarte, N. (1998). Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de ensinar. Cadernos CEDES, 19(44), 85–106. https://doi.org/10.1590/S0101-32621998000100008
Estrela, M. T. (1992). Relação Pedagógica, Disciplina e Indisciplina na Sala de Aula. Porto Editora.
Freire, P. (1974). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.
Garcia, J. (1999). Indisciplina na escola: Uma reflexão sobre a dimensão preventiva. Revista paranaense de desenvolvimento, 95, 101–108. https://ipardes.emnuvens.com.br/revistaparanaense/article/view/275
Gatti, B. A. (2012). Grupo Focal na pesquisa em Ciências Sociais e Humanas. Liber Livro.
Germani, S., & Vespasiani, L. (2023). Peer Relationships in Class: The Self-Determination Theory Approach to Promote Prosocial Behavior. Italian Journal of Educational Research, 30, 85–95. https://ojs.pensamultimedia.it/index.php/sird/article/view/6248/5432
Graça, A., & Mesquita, I. (2007). Research on models for teaching games. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 7(3), 401–421. https://scielo.pt/pdf/rpcd/v7n3/v7n3a14.pdf
Hanauer, F. C. (2019). Fatores que influenciam na motivação dos alunos para participar das aulas de Educação Física. Revista FAI, 2(4), 76–82.
Kergoat, P. (2022). De l’indocilité des jeunesses populaires: Apprenti·e·s et élèves de lycée professionnel. la Dispute.
La Taille, Y. J. J. M. R. de, Pedro-Silva, N., & Justo, J. S. (2012). Indisciplina/disciplina: Ética, moral e ação do professor. Mediação.
Lovisolo, H. (1998). Pós-graduação e Educação Física: Paradoxos, tensões e diálogos. Revista Brasileira de Ciências Do Esporte, 20(1), 11–21.
Marx, K. (1894). Das Kapital, Volume III: The Process of Capitalist Production as a Whole (F. Engels, Ed.). Otto Meisner.
McShan, K., & Moore, E. W. G. (2023). Systematic Review of the Coach–Athlete Relationship From the Coaches’ Perspective. Kinesiology Review, 12(2), 158–173. https://doi.org/10.1123/kr.2022-0006
Mignosi, E. (2023). Formare docenti creativi per costruire una società democratica e inclusiva. In M. Fiorucci, I. Loiodice, & M. Ladogana (Eds.), Scuola, democrazia, partecipazione e cittadinanza in occasione dei 100 anni dalla nascita di Mario Lodi (pp. 118–130). Pensa MultiMedia. https://www.pensamultimedia.it/libro/9791255680147
Pezzano, T. (2023). L’intenzionalità e il progetto per orientare pedagogicamente la crisi culturale del nostro tempo. CULTURA PEDAGOGICA e SCENARI EDUCATIVI, 1(1 Supplemento), 151–156. https://doi.org/10.7347/spgs-01s-2023-29
Powell, R. A., & Single, H. M. (1996). Focus groups. International Journal for Quality in Health Care: Journal of the International Society for Quality in Health Care, 8(5), 499–504. https://doi.org/10.1093/intqhc/8.5.499
Ranghetti, D. S. (2002). Afetividade. In I. C. A. Fazenda (Ed.), Dicionário em Construção: Interdisciplinaridade (2nd ed., pp. 87–89). Cortez.
Recommendation No. R(92)14 of the Committee of Ministers to Member States on the Code of Sports Ethics (Recommendation CM/Del/Concl (92)480 Appendix 12, pp. 43–49). (1992). https://search.coe.int/cm?i=09000016804fbb30 (Adopted)
Saviani, D. (2003). Historic-Critic Pedagogy: First Approaches (Pedagogia Histórico-crítica: Primeiras Aproximações) (8th ed.). Autores Associados.
Severino, A. J. (2013). Metodologia do trabalho científico. Cortez Editora.
Siedentop, D. (1972). Physical Education: Introductory Analysis (2nd ed.). Brown.
Siedentop, D. (1994). Sport education: Quality PE through positive sport experiences. Human Kinetics.
Smith, K., Burns, C., O’Neill, C., Duggan, J. D., Winkelman, N., Wilkie, M., & Coughlan, E. K. (2023). How to coach: A review of theoretical approaches for the development of a novel coach education framework. International Journal of Sports Science & Coaching, 18(2), 594–608. https://doi.org/10.1177/17479541221136222
Thiollent, M. J.-M. (1998). Methodology of action research. Cortez.
Vargas, T. G., Morisso, M. M., González, F. J., & Sawitzki, R. L. (2018). A Experiência Do Sport Education Nas Aulas De Educação Física: Utilizando o Modelo De Ensino Em Uma Unidade Didática De Futsal. Movimento (ESEFID/UFRGS), 24(3), 735. https://doi.org/10.22456/1982-8918.79628
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2024 Davide Di Palma, Maria Giovanna Tafuri
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Formazione & insegnamento é distribuído sob a Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).
Para obter mais detalhes, consulte nossa Política de Repositório e Arquivamento, bem como nossos Termos de Direitos Autorais e Licenciamento.
