O jovem Umberto Margiotta como intérprete da pedagogia agostiniana
Palavras-chave:
Margiotta, Pedagogia agostiniana, Espiritualidade, Verdade, SemânticaResumo
Esta investigação não tem um propósito celebratório, mesmo tratando-se de um grande mestre da pesquisa filosófico-educacional. Em vez disso, este trabalho busca ilustrar criticamente uma das etapas de desenvolvimento de um jovem intelectual—um jovem de 26 anos na época—que organizou uma edição do De Magistro de Aurelius Augustinus Hipponensis para a coleção I Maestri del Pensiero [Os Mestres do Pensamento], publicada por Ernesto Gremese. Margiotta, o estudioso apuliano, utilizou-se de uma ampla e erudita introdução que transita desde o caráter de um retórico até as linhas pedagógicas da patrística, passando pela experiência de Agostinho como educador e pela especificidade semântica de seu De Magistro. Aqui nos propomos destacar os elementos de originalidade na interpretação de Margiotta, sua coerência ao avaliar a peculiaridade da mensagem educativa cristã, bem como a singularidade da figura de Agostinho, cuja vida confessada—além de seu compromisso radical com a autoeducação—ainda se mantém como um marco na árdua e dolorosa conquista de uma identidade pessoal resultante da busca pela verdade. Na análise da reflexão de Margiotta, este trabalho emprega uma estrutura epistemológica hermenêutica e uma abordagem metodológica qualitativa.
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