Educar para a competência pedagógica hoje
DOI:
https://doi.org/10.7346/-fei-XXIII-01-25_05Palavras-chave:
Dignidade, Cidadania ativa, Sofrimento juvenil, Esperança, VidaResumo
A questão das competências vai além das práticas de ensino voltadas ao desempenho escolar e ultrapassa uma cultura pedagógica voltada para a certificação instrumental de conhecimentos, habilidades e atitudes. Implica a capacidade de considerar os contextos das políticas educacionais em que pode se configurar como um paradigma pedagógico de responsabilidade educativa. Nesse sentido, a competência pode ser considerada ‘pedagógica’ quando integra saberes e participação, útil para delinear perspectivas heurísticas de pesquisa com e para pessoas, evidenciando a riqueza das dimensões axiológicas dos nossos valores constitucionais e europeus, como a cidadania e o bem comum. Sua aproximação a territórios ainda inexplorados torna a competência um constructo de fronteira do pós-modernismo, que não significa posse, mas desenvolvimento na perspectiva de uma proximidade existencial, voltada a futuros possíveis. Este artigo parte de uma pedagogia crítica diante do futuro epistêmico da competência, retomando a metáfora do caminho do peregrino: alguém que não apenas empreende uma jornada rumo ao sentido, mas também, o que é raro e precioso, entra em relação e em proximidade existencial com pessoas e coisas reais, prelúdio de uma verdadeira experiência de mudança e amadurecimento de uma consciência responsável. Trata-se de um caminho que, na perspectiva do enfoque das capacidades, situa-se no plano da análise das necessidades educacionais das fragilidades sociais, das desigualdades e da pobreza, convocando ao esforço e ao compromisso pedagógico de se afastar das visões dominantes da história (individualismo, antropocentrismo distorcido, utilitarismo, consumismo exacerbado) para construir uma nova compreensão dos eventos históricos, pessoais, profissionais e sociais, baseada nos direitos humanos e nos princípios de justiça, equidade, igualdade e uma ética não do julgamento, mas da compreensão amorosa da dignidade humana.
Referências
Alessandrini, G. (2022). Non siamo i padroni della terra. FrancoAngeli.
Bocca, G. (2023). Educazione permanente: Realtà e prospettive. Vita e Pensiero.
Cappuccio, G., Compagno, G., & Polenghi, S. (Eds.). (2020). 30 anni dopo la Convenzione ONU sui diritti dell’infanzia. Pensa MultiMedia.
Cavadini, A. (2023). Democrazia e libertà. Fontana Print.
Conferenza Episcopale Italiana. (2024). Pellegrini di speranza. Fondazione di Religione Santi Francesco d’Assisi e Caterina da Siena.
Derinaldis, A. (2025, February 21). La fine della AI. La Discussione. Retrieved April 28, 2025, from https://ladiscussione.com/352664/hi-tech/la-fine-della-ai/
European Commission, Directorate-General for Education, Youth, Sport and Culture. (2019). Key Competences for Lifelong Learning. Publications Office of the European Union. https://data.europa.eu/doi/10.2766/569540
European Union. (2025). By investing in Europe’s future, together we can ‘Make it Real’. European Union. Retrieved April 28, 2025, from https://next-generation-eu.europa.eu/make-it-real_en
Gargiulo Labriola, A. (2023). La competenza pedagogica: Tra centralità della persona e formazione al lavoro. Pensa MultiMedia.
Malavasi, P. (2008). Pedagogia verde. La Scuola.
Malavasi, P. (2020). Insegnare l’umano. Vita e Pensiero.
Margiotta, U. (2014). Competenze, capacitazione e formazione: Dopo il welfare. In G. Alessandrini (Ed.), La “pedagogia” di M. Nussbaum (pp. 57–74). FrancoAngeli.
Michelotti, R. (2021). La competenza imprenditoriale a scuola: Risultati preliminari di una ricerca in Provincia di Trento. Formazione & insegnamento, 19(2), 12–27. https://doi.org/10.7346/-fei-XIX-02-21_02
Morselli, D. (2025). La certificazione della competenza imprenditoriale secondo i framework europei: Prima sperimentazione in un percorso interfacoltà di Problem Based Learning. In A. Gramigna, G. Gola, & A. M. Marcelli (Eds.), Progettare futuri possibili: Pluralismo dei paradigmi e tras-formazione (pp. 367–376). Pensa MultiMedia. https://www.pensamultimedia.it/libro/9791255682714
Nussbaum, M. C. (2000). Diventare persone: Donne e universalità dei diritti. Il Mulino.
Nussbaum, M. C. (2011). Creating capabilities: The human development approach. Harvard University Press.
Papa Francesco. (2015). Laudato si’. Libreria Editrice Vaticana.
Parlamento Europeo, & Consiglio. (2006). Raccomandazione del 2006 relativa a competenze chiave per l’apprendimento permanente. Retrieved April 28, 2025, from https://www.indire.it/db/docsrv/PDF/raccomandazione_europea.pdf
Sandrini, S. (2021). Sviluppo umano e sostenibilità: Orizzonte formativo. Formazione & Insegnamento, 19(2), 1–11. https://doi.org/10.7346/-fei-XIX-02-21_01
Santerini, M. (2020). Per una pedagogia interculturale critica: La ricerca tra “emergenza” e integrazione. In G. Cappuccio, G. Compagno, & S. Polenghi (Eds.), 30 anni dopo la Convenzione ONU sui diritti dell’infanzia (pp. 253–263). Pensa MultiMedia.
Sen, A. (1999). Development as freedom. Oxford University Press.
Simeone, D. (2021). Il dono dell’educazione. Morcelliana.
UNESCO. (2000). Rapporto mondiale sull’educazione 2000: Il diritto all’educazione. Armando.
UNESCO. (2019). Ripensare l’educazione: Verso un bene comune globale? Retrieved April 28, 2025, from https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000368124
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 Alessandra Gargiulo Labriola

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Formazione & insegnamento é distribuído sob a Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).
Para obter mais detalhes, consulte nossa Política de Repositório e Arquivamento, bem como nossos Termos de Direitos Autorais e Licenciamento.