Educar os filhos de Malinche: Identidade e modernidade em Octavio Paz

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7346/-fei-XXII-02-24_14

Palavras-chave:

Identidade, Modernidade, Mestiçagem, Educação, Intercultura

Resumo

O presente escrito propõe uma investigação pedagógica sobre o alcance formativo que se manifesta no compromisso, tanto cultural quanto político, de Octavio Paz, um dos intelectuais latino-americanos mais reconhecidos do século XX (Prêmio Nobel de Literatura de 1990). Nosso trabalho concentrou-se, em particular, na experiência juvenil de ensino em Mérida (1937) e no famoso ensaio de 1950 El labirinto de la soledad. O fio condutor é representado pelo complexo tema da identidade mexicana na modernidade e, sobretudo, nas suas implicações educativas (De Giuseppe, Fabian Mestas, 2015), mas se expande para uma universalidade problemática que questiona o sentido da história, o valor da poesia, a presença imprescindível da alteridade, o peso da solidão e a busca solidária do outro. Os "filhos de Malinche", fruto do encontro entre dois mundos radicalmente diferentes, devem ser educados para a liberdade e a responsabilidade. O objetivo é oferecer uma contribuição ao debate pedagógico em torno dos temas do mestiçagem e da interculturalidade a partir de uma fonte pouco explorada nos ambientes pedagógicos. A abordagem metodológica da análise é de tipo qualitativo e se insere numa perspectiva epistemológica hermenêutica (Malavasi, 1992).

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Publicado

2024-06-21

Como Citar

Gramigna, A. (2024). Educar os filhos de Malinche: Identidade e modernidade em Octavio Paz. Formazione & Insegnamento, 22(2), 132–138. https://doi.org/10.7346/-fei-XXII-02-24_14

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