O deslumbramento inquietante das amizades digitais
DOI:
https://doi.org/10.7346/-fei-XXII-02-24_20Palavras-chave:
Tecnologias Digitais, Amizade, Individualismo, Imediatismo, Mercantilização da ExistênciaResumo
Propomo-nos ponderar as (des)vantagens da presente proliferação de mensagens e encontros, de “amizades”, proporcionadas com a utilização de tecnologias digitais. Concomitantemente, confrontar o conceito de “amizade” subjacente ao relacionamento interpessoal hodierno, fruto da adesão a aplicações digitais, com a definição de amizade em Aristóteles; uma conceção, do ponto de vista ético-social, que foi influência marcante ao longo dos tempos na sociedade ocidental. E, assim, avaliar algumas ruturas ocasionadas em termos de (des)integração de referenciais pessoais e sociais e de enquadramentos coletivos, tradicionalmente estruturantes e emblemáticos na consideração do viver humano autêntico.
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